quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tudo na mesma?


Há quase 9 meses que não escrevia uma crónica. Razões de ordem pessoal fizeram-me andar arredada da escrita.
Que aconteceu ao Porto durante esse tempo? Essencialmente, a meu ver, tornar-se, cada vez mais, uma promessa adiada. A movida vai de vento em pompa, abrem algumas lojas ou espaços alternativos, outros fecham. Há movimentos pontuais de cidadãos, um ou outro festival mas, o tom geral, o do dia-à-dia, é de desânimo.
Não parece haver crescimento, não parece haver uma melhoria substancial, nem sequer um manter ou preservar do existente.
É certo estarmos em crise, a Câmara ter, muita vez, uma atitude pouco flexível, mas passear pela cidade rasa o deprimente. Prédios e casas a cair, cada vez mais lojas fechadas, muitas delas substituídas por espaços “Compra-se Ouro”, ruas pejadas de lixo.
Existe quem se esteja empenhado em estudar os problemas da cidade, como a APRUPP (Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património), que tem realizado tertúlias alusivas ao tema, ou a Swark, que trabalha na recuperação de casas, essencialmente na baixa. Há o Teatro do Bolhão, que se vai instalar no belo Palácio do Conde do Bolhão, na Rua Formosa. São iniciativas importantes mas não chegam.
Por um lado, o Porto não pode ser reduzido ao centro histórico e à baixa, os 2 pontos primordiais de atenção, seja na divulgação da cidade, seja na reabilitação urbana; por outro, parece ser difícil levantar o moral de uma cidade atrofiada por milhentos males.
Continuo a achar que o Porto tem condições para ser uma pequena/média cidade aprazível, com características únicas, uma ideia que abordei em “Uma Pequena Cidade“. Então, o que é que aconteceu? O que se passa?
Solavancos, diria. Um pára-arranca-para-que-não-chega-a-avançar-e-a-levantar-voo. Temos turistas, é certo. Temos imensos hostels (alguns deles a fechar, tanta acabou a ser a oferta) e hotéis (também eles em excesso), mas uma cidade que se quer viva no seu todo não pode viver só de turistas e do alardear de 2 zonas.
A cada semana que passa deparo-me com mais casas, apartamentos ou lojas vazios. Numas voltas pela baixa, de dia, cruzo-me geralmente com estrangeiros e, excepto pelos lados de Santa Catarina ou São Bento, pouco mais. O centro histórico tem os seus visitantes do costume. E o resto? O resto, na vida real, é quase uma cidade fantasma. À noite, então, nem se fala.
E, depois, são os problemas que se arrastam há anos e anos, como o Bolhão, cada vez mais débil. É a falta de uma estratégia concertada de revitalização da cidade, de ver mais para lá do que o presente. Aliás, o presente anda a ser desmantelado aos bocadinhos. Que nos trará o futuro, mais tudo na mesma ou boas supresas?

(Publicado na secção Opinião Porto24 a 29 de Agosto de 2012)

domingo, 27 de maio de 2012

As Antas

Avenida dos Combatentes


Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Avenida dos Combatentes

Rua Diogo Cão
Rua da Vigorosa

Rua da Vigorosa

Rua de La Couture

Rua de La Couture

Rua de La Couture

Rua de La Couture

Rua de La Couture

Rua de La Couture

Rua de Nevala
Rua de Nevala

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Rua Costa Cabral e Cercanias

Rua Augusto Lessa

Rua do Doutor Joaquim Pires de Lima

Rua Augusto Lessa

Rua Augusto Lessa

Rua do Doutor Joaquim Pires de Lima

Rua Augusto Lessa

Rua Augusto Lessa

Rua Augusto Lessa